Essa mudança de paradigma corresponde à superação da clínica estrutural, que levara o projeto freudiano ao máximo, e à passagem do diálogo para o monólogo. Além disso, afirmar que o simbólico não dá conta do imaginário acarreta uma mudança na forma de trabalhar a interpretação: ela deixa de avançar no sentido de saber mais, e passa a marcar um limite. O que articula o monólogo? A recuperação da vontade de gozar, exemplificada pela leitura cuidadosa do texto Biffures, de Michel Leiris. A aula seguiu em tom de conversa, com algumas contribuições pontuais de trabalhos de Jorge Forbes: Maria Teresa Tavares de Miranda comentou os textos Geração Mutante e Do Insulto e Do Elogio, e Elza Macedo resgatou a publicação de Palavra Diz, Palavra Toca, no Boletim da Associação Mundial de Psicanálise de novembro de 1999. Sinopse de Rodrigo Abrantes |